Como funciona a compra de um título do Tesouro Direto: Guia completo para iniciantes – Movimento Certo

Como funciona a compra de um título do Tesouro Direto: Guia completo para iniciantes

Ao investir em títulos públicos, muitas pessoas optam pelo Tesouro Direto, um programa de investimento do governo federal que permite a compra de títulos por meio da internet.

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O Tesouro Direto é uma opção segura e rentável para quem deseja investir, mas ainda não entende muito bem como funciona a compra de um título.

A compra de um título do Tesouro Direto é simples e pode ser feita por qualquer pessoa física. Para começar, é necessário se cadastrar em uma corretora habilitada pelo Tesouro Nacional.

Em seguida, basta escolher o título que melhor se adequa aos seus objetivos financeiros e investir o valor desejado. Os títulos públicos oferecidos pelo Tesouro Direto são de renda fixa, ou seja, possuem rentabilidade predefinida e são considerados investimentos de baixo risco.

Os títulos do Tesouro Direto são emitidos pelo Tesouro Nacional e representam uma dívida do governo federal. Ao comprar um título, o investidor empresta dinheiro para o governo e recebe juros em troca.

O Tesouro Direto oferece diferentes categorias de títulos, cada uma com suas próprias características e prazos de vencimento. É importante entender as diferenças entre cada categoria antes de investir, para escolher a opção mais adequada aos seus objetivos financeiros.

Entendendo o Tesouro Direto

O que são Títulos Públicos

Os Títulos Públicos são títulos emitidos pelo Tesouro Nacional que representam a dívida pública do governo brasileiro. Eles são considerados investimentos de renda fixa, pois possuem rentabilidade predefinida. Os títulos públicos são uma forma de o governo captar recursos para financiar suas atividades e projetos.

Como Investir no Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional que permite que pessoas físicas invistam em títulos públicos. Para investir no Tesouro Direto, é necessário se cadastrar no site do Tesouro Direto ou em uma instituição financeira ou corretora que ofereça o serviço.

Ao se cadastrar, o investidor recebe uma senha provisória que deve ser alterada no primeiro acesso. Em seguida, é possível escolher o título desejado e fazer a compra. O investimento mínimo é de R$ 30,00 e os títulos possuem liquidez diária, ou seja, é possível resgatar o valor investido a qualquer momento.

Tipos de Títulos Disponíveis

Existem três tipos de títulos disponíveis no Tesouro Direto: Tesouro Selic, Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+. Os títulos Tesouro Selic são pós-fixados e acompanham a taxa básica de juros da economia. Já os títulos Tesouro Prefixado possuem rentabilidade predefinida e são indicados para quem acredita que as taxas de juros vão cair. Por fim, os títulos Tesouro IPCA+ são híbridos e possuem rentabilidade predefinida mais a variação da inflação.

Investir no Tesouro Direto é seguro e de baixo risco, pois os títulos são emitidos pelo governo brasileiro. Além disso, é uma forma de diversificar a carteira de investimentos e obter rentabilidade com segurança.

Aspectos Financeiros do Tesouro Direto

Rentabilidade e Taxas

Ao investir no Tesouro Direto, o investidor empresta dinheiro para o governo e recebe juros em troca. Os títulos do Tesouro Direto são títulos de renda fixa, o que significa que oferecem uma rentabilidade predefinida. A rentabilidade do Tesouro Direto pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida, combinando uma parte prefixada e outra indexada à inflação.

As taxas do Tesouro Direto incluem a taxa de custódia, que é uma taxa cobrada pela BM&FBovespa para guardar os títulos do Tesouro Direto, e também podem incluir a taxa de administração, se o investimento for feito por meio de uma corretora. É importante lembrar que a rentabilidade do Tesouro Direto já está líquida das taxas cobradas.

Liquidez e Resgate

Os títulos do Tesouro Direto oferecem alta liquidez, o que significa que é possível resgatar o investimento a qualquer momento. No entanto, é importante lembrar que os títulos têm um prazo de vencimento, e o resgate antecipado pode resultar em perdas financeiras. O valor resgatado depende do preço de mercado do título no momento do resgate.

Impostos e Custos

Os investimentos no Tesouro Direto estão sujeitos a impostos, como o Imposto de Renda e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O Imposto de Renda é cobrado sobre a rentabilidade do investimento, seguindo uma tabela regressiva que varia de acordo com o prazo do título. Já o IOF é cobrado apenas nos primeiros dias do investimento, e é regressivo.

Além disso, há a taxa de custódia, que é cobrada pela BM&FBovespa para guardar os títulos do Tesouro Direto, e pode haver também a taxa de administração, se o investimento for feito por meio de uma corretora.

Riscos e Garantias

Os títulos do Tesouro Direto são considerados investimentos de baixo risco, já que são emitidos pelo Tesouro Nacional, que é considerado um emissor de baixo risco. No entanto, é importante lembrar que todo investimento tem algum grau de risco, e que o valor investido pode não ser totalmente protegido em caso de prejuízo.

O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) não cobre os investimentos no Tesouro Direto, mas garante a proteção de investimentos em outras modalidades, como a poupança e os CDBs.

Publicado em: 19 de junho de 2024

Guilherme Arantes

Guilherme Arantes

Guilherme Arantes é um renomado autor e especialista em finanças, cujo compromisso com as finanças tem transformado vidas. Com décadas de experiência no campo, Guilherme compartilha sua sabedoria e insights valiosos no site Movimento Certo. Sua abordagem acessível e didática torna conceitos complexos compreensíveis para todos, capacitando os leitores a tomar decisões informadas e alcançar a tranquilidade financeira que desejam. Sua paixão por educar e capacitar brilha através de cada palavra.